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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Dança como libertação

Todo mundo gosta de ouvir música. Mas não são todos que gostam de dançar. Eu curto ambos: ouvir musica e dançar a música. Para mim, dançar é uma puta Terapia. Todos que me conhecem sabem que eu adoro dançar. Após um dia exaustivo e estressante de trabalho, colocar sua música preferida em alto volume e dançá-la, nossa, não tem nada igual. Sugiro sempre aos meus alunos que se soltem, se deixem relaxar, se deixem levar pelo ritmo. Alguns alunos, mais desengonçados ou tímidos, já chegam logo dizendo: "Mas eu sou péssimo pra dançar, não tenho malemolência". E eu respondo logo: "Foda-se. Não estou aqui para avaliar se você dança bem ou não. Estou avaliando o quanto você se despreende da sua realidade, e se deixa levar para uma outra dimensão". É para essa dimensão, esse estado de espírito onde o que vale é usar sua criatividade, buscar sua memória sensitiva e afetiva. Quando ouvimos música que gostamos, de cara lembramos de coisas boas, de momentos, imagens que vêem em nossa mente, abstratas ou realistas, evocadas pela música. Todo Ator deve saber controlar seu corpo, fazê-lo mover, mexer, sair do estado de letargia. Todo Ator deve saber buscar imagens, momentos dentro de si. A música ajuda nesse processo. Dançar ajuda a você se coordenar, a se disciplinar, a se entregar. Não deixe o seu corpo se travar. Não se deixe bloquear. Use a dança como parte dos exercícios de aprimoramento como Ator. Você só tem a ganhar.

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